terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Conto para 2011

Boa Noite a todos!

      A festa do clube Fonte São Paulo foi ótima, a contação foi uma delícia. Algumas crianças nunca tinham visto uma contadora de histórias e ficaram encantadas. Eu amei! Depois posto algumas fotos.
      Esse post é uma homenagem a 2011. Acredito que nossa vida é resultado do que enxergam os olhos da alma, que nada mais são do que reflexo de nós mesmos. Ser feliz pode ser apenas uma questão de óculos...

                          DIZE-ME COM QUEM ANDAS...

       Ia um viajante por uma estrada, quando chegou a uma pequena cidade desconhecida. À entrada da cidade estava sentado um velho, meditando. O viajante o abordou, dizendo:
       - Estou vindo de muito longe, procurando um novo lugar para morar. O senhor, que parece ter tanta experiência, diga-me: como são os habitantes desta cidade?
       - Responda-me primeiro uma coisa, meu filho: como eram os habitantes da sua cidade?
       - Bem, não eram pessoas agradáveis - queixou-se o forasteiro. - Eram invejosas , mesquinhas, estúpidas.
       - Sinto muito - tornou o velho -, mas infelizmente aqui você só encontrará pessoas exatamente iguais às que descreveu: invejosas, mesquinhas e estúpidas.
       O viajante, decepcionado, ajeitou a mochila às costas e foi embora.
       Dali a pouco chegou outro viajante, que fez ao velho a mesma perguta. Este tornou a indagar:
       - E como eram as pessoas da sua cidade?
       - Ah, eram pessoas muito amáveis - explicou o homem -, em geral bondosas, generosas e educadas.
       - Então, seja bem-vindo! - respondeu o velho filósofo, abrindo um sorriso - Pois saiba que as pessoas aqui são exatamente assim: bondosas, generosas e educadas.

Conto indiano retirado do livro "o Homem que Contava Histórias"
de Rosane Pamplona e Sônia Magalhães

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Historias de Natal

Olá queridos.

    Comecei a pesquisar histórias de Natal na internet e nos sebos. Não é muito fácil de encontrar, não. Nos sebos encontrei o "Conto de Natal" do Dickens, um livro de crônicas e outro com uma historinha bonitinha. Na internet, a maioria da histórias são tristes: crianças com frio, doentes e sozinhas na noite de Natal. Tem uma, conhecida - "A vendedora de fósforos" - que é bem bonita, mas triste até não poder mais. Ela foi escrita pelo Andersen, escritor romantico que achava que sofrer era nobre (credo!). Foi ele que matou a Pequena Sereia na história original...
     Para ajudar quem quer contar histórias felizes no Natal, posto uma bacaninha que vou apresentar às as crianças na sexta 10/12. Vou usá-la pra chamar o Papai Noel que se apresenta logo depois de mim. Claro que eu pedi pra aparecer antes dele, concorrer com Papai Noel no Natal é covardia.
     
         A fábrica dos brinquedos 
    Há muito, muito tempo, viveu um homem muito grande e forte mas também muito velhinho. As barbas brancas quase lhe tocavam no peito e o seu cabelo comprido estava em desalinho.
    Um dia, Nicolau - assim se chamava ele -  sentou-se ao pé da janela a meditar. A certa altura, olhou através da vidraça: lá fora nevava. Era Inverno! Os vários pinheiros do seu jardim estavam cobertos de um manto espesso e branco. Porém, umas pegadas na neve despertaram-lhe a atenção. Um pouco mais adiante, estava um mendigo. Esse pobre homem, que era um sem-abrigo, estava mal agasalhado, descalço e sozinho. Noel, que tinha um coração de ouro, abriu a janela e chamou-o:
- Vem cá, homem! Onde é a tua casa?
- Ah! A minha casa?! Eu não tenho casa.
- E a tua família?
- Oh! Esses…nunca os conheci. Vivia com a minha avó, mas ontem ela morreu, não aguentou o frio deste Inverno…
- Meu Deus! Mas, que vida tão triste a tua! E agora?! Com quem vives? Sozinho?
- Sim, agora vivo sozinho.
- Mas…  e ... e não tens frio, mal agasalhado e descalço? Bem que precisas de um par de sapatos, de uma camisola e de um casaco! Vou pedir à minha mulher que te faça uma camisola e vou fazer-te eu próprio um par de sapatos! E sabes que mais? Se quiseres colaborar comigo!
- Oh! Muito obrigado, senhor. Que devo fazer para colaborar consigo?
- Eu vou explicar tudo: a minha mulher andava a dizer-me que eu precisava de um trabalho para me entreter. Eu fiquei um bocado confuso: como poderia eu arranjar um emprego de um dia para o outro? E então, quando te vi,  lembrei-me imediatamente de um bom passatempo para nós os dois! E até fazíamos uma boa acção e tudo! A minha ideia era construirmos uma fábrica de brinquedos onde trabalharíamos todo o ano para obtermos os melhores e mais bonitos presentes para oferecermos aos meninos bem comportados no final do ano. Podíamos também dar um nome à data de entregar as prendas. Hummm, pode ser NATAL, em honra da minha mulher Natália.
   - O senhor, isto é, o Nicolau tem ideias fabulosas! Para mim o senhor é um verdadeiro santo!
   - Oh! Oh! Oh! Não sou nada! Sou apenas o Pai Natal! É um bom nome para quem inventa o NATAL!  No NATAL, todas as prendas devem estar prontas. Treinarei as minhas renas para grandes viagens, prepararei o meu trenó e… já me estou a ver a cruzar os céus!!!!! Só tu poderás estar comigo no trenó, para levares o saco com as prendas!
    - Mas, Pai Natal, quando é que vai ser o NATAL?
    - Oh! Meu Deus! Não tinha pensado nisso! Mas, até pode ser no dia em que nasceu Jesus! Ele ficaria orgulhoso de nós! Portanto o NATAL é no dia 25 de Dezembro! É verdade, como te chamas meu amigo?
    - Chamo-me Cristóvão.
    - Muito bem, Cristóvão, vamos já contar tudo à minha mulher!
    Natália ficou encantada com a ideia do marido e prontificou-se logo a chamar todos os duendes empregados para ajudarem na construção da fábrica. Estes adoraram a ideia de passar a trabalhar numa fábrica e empenharam-se mais que nunca na sua construção. Em menos de cinco dias a fábrica estava pronta!
     Naquele ano todos os duendes tiveram de trabalhar em velocidade máxima, pois o NATAL estava à porta! Todos os dias a fábrica de brinquedos do Pai Natal recebia dezenas de cartas de todos os meninos e meninas do mundo, a encomendarem os seus presentes de NATAL. A todas as cartas o Pai Natal respondia dizendo que se portassem bem.
     E o prometido é devido: os duendes carregaram as prendas até ao trenó e Cristóvão pô-las no grande saco do Pai Natal.
À meia-noite em ponto, o trenó cruzava o céu puxado pelas renas, carregando o saco dos presentes, o Pai Natal, e, claro, Cristóvão!
Ainda hoje, sempre que é a noite de Natal, podemos ver o grande trenó com o Pai Natal e Cristóvão, se olharmos para o céu à meia-noite em ponto …

Retirada do site http://web.educom.pt/pr1305/natal01.htm

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Balanço de final de ano

Hora de balanço de final de ano. Coisa mais clichê - rs. Pra animar a viagem pelo ano de 2010, comecei olhando fotos. E escolhi as mais mais pra postar.

Meu primeiro semestre foi de muito estudo. Fiz um curso de contação com a Carmelina Pizza -recomendadíssimo-, li sobre a história das histórias - preciso postar as referencias -, assisti a performance de muitos contadores e me dediquei ao trabalho no HC. O final do semestre foi coroado com minha formatura, num lindo dia de sol.


Logo depois participei do 4o. Encontro de Contadores de História em Santa Bárbara, que foi muito legal. Contei uma história que eu amo,  do Macaquinho e Papai Deus. Amei! Esse foi meu "batismo". Depois disso, nao parei mais. Contei em escola, empresa, encontro de familia.. E terei mais uma apresentação, no Fonte São Paulo. Aguardem fotos

4o. Encontro de Contadores em Sta Bárbara